Thursday 31 July 2008

É hoje!

É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje!
É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje!
É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje!
É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje!
É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje! É hoje!
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Tuesday 29 July 2008

Windows à Vista

Engraçado como sempre que uma porta se fecha, abrem-se janelas. Sempre que ouço esse ditado, imagino uma casa com a porta fechada e várias janelas abertas.

Outro dia, a vida me pregou uma de suas peças, daquelas bem chatas. Uma porta, que eu imaginava ficar sempre aberta , se fechou. Foi terrível! Por um instante eu pensei: Como vou fazer pra sair agora? Vou ficar preso aqui dentro, ninguém mais vai me ver!!! Vou morrer sozinho...

Como disse na primeira linha, fecha-se uma porta e abrem-se janelas. Muitas. De várias cores, tamanhos, formas...
Desde que a tal porta se fechou, tenho reparado que existem muitas janelas na minha casa. Embora eu as negligenciasse, tais janelas sempre estiveram ali, umas meio abertas, outras meio fechadas. Havia uma escancarada, mas com blackout.
Foi num dia de muita chuva e vento que percebi o quão aberta a janela do backout estava. Cheguei mais perto e olhei a vista. Naquele dia cinza e molhado, constatei que essa janela sempre esteve aberta e me senti mal por não ter enxergado isso antes. Mas isso não durou muito. Era uma janela com detalhes quadriculados (desculpem a descrição pobre. Odeio autores descritivos demais) e em cada quadrado havia um dizer engraçado, uma piada, um pensamento mais espirituoso e tal. De todas as janelas, ela era a que me proporcionava a melhor vista: ela me mostrava como DEVEMOS rir de nós mesmos (ui, muito cliché). Toda vez que eu chegava perto dela em um dia chuvoso, ela me apontava como esses dias podem ser interessantes (especialmente quando olhamos um transeunte escorregando no chão molhado, ou um carro espirrando água em pobres coitados que esperam o ônibus que demora...).

Bom, eu gostaria muito de terminar meu post com um grand finale, mas acho que já deu pra sacar o que quis dizer, né? Se não deu, me mande um email que eu mando o desenho. Além disso, preciso terminar logo porque a janela está aberta. E eu quero olhar a vista.

Little children

Outro dia, assim que acabou minha aula, fui descansar na sala dos professores. Lá, encontrei todos atentos a um "causo" que estava sendo contado. Era discussão de 2 alunos, mais ou menos 9 anos:

- Você é um chato!
- Chato é você!
- E você come cocô!
- E a sua mãe, que nem é mais virgem...
- O que? Tu não fala assim da minha mãe, não...

(Diálogo adaptado devido a falta de memória do autor desse blog. As primeiras linhas podem ter sido ligeiramente modificadas para a preservação da identidade das crianças).

Monday 28 July 2008

Olhe no espelho. Você se reconhece?

Abandono

(Edu Lobo/Chico Buarque)

O que será ser só
Quando outro dia amanhecer
Será recomeçar
Será ser livre sem querer
O que será ser moça
E ter vergonha de viver

Ter corpo pra dançar
E não ter onde me esconder
Tentar cobrir meus olhos
Pra minh'alma ninguém ver
Eu toda a minha vida
Soube só lhe pertencer

O que será ser sua sem você
Como será ser nua em noite de luar
Ser aluada, louca
Até você voltar
Pra quê

O que será ser só
Quando outro dia amanhecer
Será recomeçar
Será ser livre sem querer
Quem vai secar meu pranto
Eu gosto tanto de você